segunda-feira, 28 de março de 2011

REUNIÃO COM OS AGENTES COMUNITÁRIO DE SAÚDE DA ZONA RURAL

Hoje dia 28/03/11 NA FAFOPST em Serra Talhada-Pe houve uma reunião com os Agentes de Saúde do Município,ministrado por Cibele coordenadora do PNI(Programa nacional de imunização) e a coordenadora Clarissa Novaes do PACS(Programa de Agentes Comunitário de Saúde)para assuntos relacionados a categoria e entrega do trabalho e serviços prestados pelos agentes de saúde durante o mês de março/2011.
Cibele enfatizou a importância das vacinas e imunização da comunidade na zona rural e lembrou a categoria sobre o 'DIA D"(30 de Abril)campanha nacional da vacina contra a Poliomielite,
Falou também da Campanha de vacinação da gripe H1N1,que será ministrado na zona rural no município,no mês de Abril,com a ajuda dos Agentes de Saúde.Não serão apenas os idosos(acima de 60),convocados para receber a vacina contra a gripe,serão convocados crianças entre 2 à 6 anos,profissionais de saúde e gestantes.

Paulo César

sexta-feira, 25 de março de 2011

PASSEATA SEMANA DA ÁGUA

Foi realizado em Serra Talhada hoje(25-03-2011)uma passeata contra a destruição da Mãe Natureza.
A passeata marca a campanha SEMANA DA ÁGUA.Teve a participação de várias escolas do município com cartazes e faixas.
A concentração da passeata foi no coreto da praça Sérgio Magalhães onde se apresentaram vários alunos e o fim da passeata aconteceu no único Rio que banha a cidade o Rio Pajeú.
Viva sem destruir a mãe terra sem desmatar e matar,porque a falta da pureza do ar que a terra está respirando não tem como salvar,porque o círculo de gases que move o planeta,como o oxigênio,gás carbônico,entre outros gases que nem imaginamos,servem para a terra como sua proteção.
A terra é como um pulmão que precisa respirar e sobreviver para que possa desenvolver a vida aos que esperam da terra viver.(Dr.Hildo Santana)
                                              ASSISTA O MEU VÍDEO DA PASSEATA!

terça-feira, 22 de março de 2011

Grupo de Xaxado Cabras de Lampião


O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião é um grupo musical e de dança de Serra Talhada, no estado de Pernambuco. É um dos maiores divulgadores da dança xaxado e mantém a originalidade e autenticidade conforme criada pelos bandoleiros do sertão.
É uma trupe de artistas sertanejos - exatamente da cidade que nasceu Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião - que reproduz no palco como os cangaceiros se divertiam nas caatingas, nos intervalos dos combates.
O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião trouxe os cangaceiros para frente das luzes e o cangaço se transformou num show de arte com uma nova e revolucionária imagem do Rei do Cangaço. É um espetáculo que conduz o espectador a um mergulho no mundo mágico e místico do sertão.
Com músicas ao vivo - acordeão, triângulo e zabumba - e um repertório do cangaço, MPB e uma indumentária semelhante a dos cangaceiros, a saga de Lampião é mostrada em uma forma envolvente e de singular beleza.
O Grupo de Xaxado Cabras de Lampião se apresenta em quadras, clubes, praças, palcos, tablados, teatros, etc. Em festas de emancipação, convenções, festivais, eventos culturais e festas tradicionais.

Inocêncio Gomes de Oliveira(Filho de Serra talhada)

É um médico e político brasileiro. É deputado federal por Pernambuco há dez mandatos consecutivos, tendo chegado à presidência da Câmara dos Deputados do Brasil em 1993, cargo que exerceu até 1995.
Formou-se em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco em 1963 e exerceceu a profissão até 1974 como cirurgião-chefe do Hospital Agamenon Magalhães em Recife.
Iniciou sua vida política em 1975 quando se filiou à ARENA em plena ditadura militar, permanecendo até se filiar ao PDS (partido político que a sucedeu no apoio ao regime) em 1980. Em 1985, durante o processo de redemocratização, filiou-se ao PFL, atual DEM, onde permaneceu durante a maior parte de sua carreira. Sempre teve o apoio do ex-deputado José Marcos de Lima,com quem mantém uma amizade.
Durante o governo do presidente Itamar Franco assumiu a presidência da República, como substituto constitucional, por diversas vezes entre 1993 e 1994 porque era presidente da Câmara Federal e substituto imediato do presidente, uma vez que o cargo de vice-presidente da república estava vago desde o afastamento de Fernando Collor e a posse de Itamar Franco na presidência.

Cargos eletivos:

* Deputado federal, 1975-1979, ARENA
* Deputado federal, 1979-1983, ARENA
* Deputado federal, 1983-1987, PDS
* Deputado federal, 1987-1991, PFL
* Deputado federal, 1991-1995, PFL
* Deputado federal, 1995-1999, PFL
* Deputado federal, 1999-2003, PFL
* Deputado federal, 2003-2007, PFL
* Deputado federal, 2007-2010, PR
* Deputado federal,2011

Agamenon Sérgio de Godói Magalhães(Serra Talhada, 1894 — Recife, 24 de agosto de 1952)

Foi um promotor de direito, professor (de Geografia) e político brasileiro; deputado estadual (1918), federal (1924, 1928, 1932, 1945), governador de estado (1937, 1950) e ministro (Trabalho e Justiça).
Tetraneto de Agostinho Nunes de Magalhães, e Filho do juiz e deputado estadual Sérgio Nunes Magalhães, tornou-se bacharel pela Faculdade de Direito de Recife (1916), em Recife, sendo em seguida nomeado para a promotoria da comarca de São Lourenço da Mata. No ano seguinte, casou-se com Antonieta Bezerra Cavalcanti e retornou a Recife, onde fixou residência.
Em 1918, foi eleito deputado estadual com apoio da agremiação governista estadual (Partido Republicano Democrata) e, em 1924, tornou-se deputado federal, reeleito quatro anos depois. Contudo, em 1930, rompendo com os governos estadual e federal, aderiu à Aliança Liberal formada em torno da candidatura de Getúlio Vargas. Após a revolução, apoiou o interventor Carlos de Lima Cavalcanti e ajudou a articular no estado o Partido Social Democrata (de sustentação ao Governo Provisório), pelo qual elegeu-se deputado constituinte em 1932.
A atuação de Agamenon Magalhães na Constituinte de 1933 foi pautada na defesa do regime parlamentarista, na qual não teve apoio nem do governo nem dos demais parlamentares. Apesar disso, em 1934, foi convidado pelo presidente Getúlio Vargas para a pasta do Trabalho, Indústria e Comércio.
Nesse período, deu apoio à criação da Justiça do Trabalho, ampliou a rede de apoio aos trabalhadores urbanos, e utilizou a arregimentação sindical para combater a infiltração comunista no movimento operário, principalmente após a Intentona Comunista de 1935. Para isso, defendeu a intensificação do controle sobre os sindicatos e o aceno com novas leis sociais para os trabalhadores. Em 1937, após a demissão de Vicente Rao, passou a acumular também as funções da pasta da Justiça.
Foi um Aliado fiel de Getúlio Vargas,Agamenon Magalhães entrou em choque com o interventor Lima Cavalcanti, que tendia a apoiar a candidatura oposicionista de Armando de Sales Oliveira para a sucessão presidencial de 1938. Por este motivo, em novembro de 1937, após a decretação do Estado Novo, Agamenon Magalhães foi nomeado interventor federal em Pernambuco, substituindo seu antigo aliado e opositor.
O governo Agamenon também combateu o cangaço e realizou obras contra a seca. Seu programa de erradicação dos mocambos (habitações insalubres) teve forte impacto entre as populações pobres, apesar das críticas de Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, seus adversários na intelectualidade.

Literatura de Cordel

Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.É a riqueza de nosso País!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Conheça um pouco da História de Virgulino Ferreira da Silva(LAMPIÃO)

O terceiro filho do pequeno fazendeiro José Ferreira da Silva e de sua mulher Maria Lopes recebeu o nome de Virgulino Ferreira da Silva e iria inscrevê-lo a ferro e fogo na história do Nordeste e do Brasil. Antes disso, porém, teve uma infância e uma adolescência comum a todos os meninos de uma baixa classe média sertaneja: aprendeu a ler e a escrever, mas logo foi ajudar o pai, pastoreando seu gado.

Freqüentava as feiras das cidades próximas às terras da família, onde ouvia os violeiros e os poetas de cordel narrarem as aventuras dos cangaceiros, que povoavam o imaginário popular nordestino, sendo simultaneamente heróis e bandidos. Aliás, para as crianças da região brincar de cangaceiro e polícia era uma variante local do atual "mocinho e bandido".

As rixas entre famílias eram freqüentes no sertão, em especial quando envolviam questões acerca dos limites das propriedades e uma dessas rixas envolveu a família de José Ferreira da Silva com seu vizinho José Saturnino. Além de alguns tiroteios, o conflito terminou com a decisão de um coronel local em favor de Saturnino.

Revoltado, Virgulino e dois irmãos teriam se juntado ao bando do cangaceiro Sinhô Pereira, em busca de vingança. Corria o ano de 1920 e - devido a sua capacidade de disparar consecutivamente, iluminando a noite - Virgulino ganhou o apelido de Lampião. Possivelmente em função disso, a polícia cercou o sítio da família e matou seu pai a tiros. Resultado: Lampião e os dois irmãos entraram definitivamente para o cangaço.

Em 1922, Sinhô Pereira deixou o cangaço. Lampião assumiu a liderança do bando que praticou ações de banditismo nos quatro anos seguintes, atuando nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Em 1926, refugiou-se no Ceará e recebeu uma intimação do padre Cícero. Compareceu a sua presença, recebeu um sermão por seus crimes e ainda a proposta de combater a Coluna Prestes que, naquela época, se encontrava pelo Nordeste.

Em troca, Lampião receberia anistia e a patente de capitão dos Batalhões Patrióticos, como se chamavam as tropas recrutadas para combater os revolucionários. O capitão Virgulino e seu bando partiram à caça de Prestes, mas ao chegar a Pernambuco, foi perseguido pela polícia e descobriu que nem a anistia nem a patente tinham valor oficial. Voltou, então, ao banditismo.

Em 1927, encorajado pela própria fama, tentou invadir uma cidade maior do que as habituais: Mossoró, no Rio Grande do Norte. A população, porém, se uniu e rechaçou os cangaceiros. No ano seguinte, Lampião incluiu a Bahia nos locais onde praticava seus crimes.

Em fins de 1930 ou começo de 1931, escondido na fazenda de um coiteiro - nome dado a quem acolhia os cangaceiros - conheceu Maria Déia Nenén, a mulher de um sapateiro, que se apaixonou por ele e com ele fugiu, ingressando no bando. A mulher de Lampião ficou conhecida como Maria Bonita e, a partir daí, várias outras mulheres se integraram ao bando.

Um pouco pela ambigüidade da vida dos cangaceiros - que às vezes atuavam como justiceiros, auxiliando os pobres, um pouco por contarem com o auxílio de coronéis a quem prestavam serviços, um pouco pela incompetência das autoridades locais, bem como pelo descaso do Governo federal, a vida de crimes do bando de Lampião prosseguiu por mais seis anos.

Afinal, o bando foi cercado na fazenda de Angicos, no atual município de Poço Redondo, em Sergipe, onde estavam acampados. Foram pegos de surpresa e muitos não conseguiram escapar. Entre eles Lampião e Maria Bonita. Os cangaceiros foram decapitados e suas cabeças ficaram expostas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador, até 1968.

História de Serra Talhada


A cidade teve seu início em meados do século XVIII, com a chegada do capitão-mor da esquadra portuguesa, Agostinho Nunes Magalhães, que arrendou a sesmaria à Casa da Torre, às margens do Rio Pajeú e no sopé da Serra Talhada, instalou a fazenda de criar gados que denominou Fazenda da Serra Talhada, numa alusão direta à serra que lhe emprestava o nome.
A posição privilegiada dos currais de Agostinho Nunes, nos caminhos que levavam ao Ceará, Paraíba, e Bahia, logo passaram a ser ponto de encontro de vaqueiros e peões que transportavam seu gado para estes estados, e assim, despretensiosamente começa a formar-se um ajuntamento de feirantes, negociando principalmente animais, dentre outros bens. Isto aconteceu por volta de 1789/1790, na mesma época em que era erigida uma capela para a fazenda sob benções de Nossa Senhora da Penha. Nascia aí também a vocação mercantilista do município. A feira de Serra Talhada hoje tem aproximadamente 220 anos, sendo que desde a primeira vez que aconteceu (segunda-Feira), continua até hoje sendo realizada neste mesmo dia da semana.
Com o comércio surgido pelo ajuntamento dos vaqueiros, peões e tropeiros, a fazenda começa a tomar ares de povoado e logo se transforma em Villa Bella, nome adotado quando de sua emancipação de Flores, até então cabeça de comarca, em 6 de Maio de 1851.
Em 1893 é instalada a primeira Câmara Municipal e eleito seu primeiro prefeito, Andrelino Pereira da Silva, o Barão do Pajeú. Somente em 1939, por um decreto do então governador Agamenon Magalhães, Villa Bella recebe de volta seu nome de origem e passa a chamar-se Serra Talhada.
A história da cidade é uma das mais ricas de todo o estado de Pernambuco. Seus fundadores participaram ativamente da história de Pernambuco e do Brasil, e seus descendentes, como Agamenon Magalhães, figuram entre as principais lideranças políticas brasileiras.
Atualmente, com o slogan de “Capital do Xaxado”, Serra Talhada tem sido referência neste assunto para todo país, conseguindo reunir em Museu toda a história da saga “lampiônica”, transformando-se, conforme dizer de especialistas “num verdadeiro museu a céu aberto”. Para se conhecer um pouco das histórias dos bravos sertanejos que povoaram os sertões.